Minha lista de blogs

segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

Mensagem de final de ano aos meus amigos


O grande barato da vida é olhar para trás e sentir orgulho da sua história.

2007 foi um ano cheio. Foi cheio de coisas boas e realizações, mas também cheio de problemas e desilusões. Normal. Às vezes se espera demais das pessoas. Normal. A grana que não veio, o amigo que decepcionou, o amor que acabou. Normal.

2008 talvez não seja diferente. Depende de muita coisa.

O que eu desejo para todos nós é sabedoria! E que todos saibamos transformar tudo em uma boa experiência! Que todos consigamos perdoar o desconhecido, o mal educado. Ele passou na sua vida. Não pode ser responsável por um dia ruim…

O nosso desejo não se realizou? Beleza, não estava na hora, não deveria ser a melhor coisa pra esse momento (me lembro sempre de um lance que eu adoro: CUIDADO COM SEUS DESEJOS, ELES PODEM SE TORNAR REALIDADE).

Chorar de dor, de solidão, de tristeza, faz parte do ser humano. Não adianta lutar contra isso. Mas se a gente se entende e permite olhar o outro e o mundo com generosidade, as coisas ficam diferentes.

Desejo para todo mundo esse olhar especial.

2008 pode ser um ano especial, muito legal, se entendermos nossas fragilidades e egoísmos e dermos a volta nisso. Somos fracos, mas podemos melhorar. Somos egoístas, mas podemos entender o outro.

2008 pode ser o bicho, o máximo, maravilhoso, lindo, espetacular… ou… Pode ser puro orgulho!

Depende de mim, de você! Pode ser. E que seja!!!

Feliz olhar novo!!!

Que a virada do ano não seja somente uma data, mas um momento para repensarmos tudo o que fizemos e que desejamos, afinal sonhos e desejos podem se tornar realidade somente se fizermos jus e acreditarmos neles!

UM ANO NOVO CHEIO DE MUDANÇAS!!!

FELIZ 2008 !!!

quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

Despertador - A arte de viver e morrer


Alexandre Cumino

Anos atrás, ouvi um amigo dizer que os espíritos afirmavam serem eles, desencarnados, os vivos e nós, encarnados, os mortos.

A primeira coisa que passou na minha cabeça, por vaidade, é que sendo espiritualista eu poderia me considerar vivo também. Afinal de contas, nós sempre acreditamos que somos vivos e conscientes de nosso destino e escolhas na vida.

Nestes dias me senti morrendo, após tantas outras mortes, senti como se devesse morrer, morrer para o mundo, tive vontade de morrer para as pessoas, morrer para a realidade externa e de alguma forma nascer para minha realidade interna.

Já vivi com a mentira e com muitas mentiras minhas e dos outros, apenas para satisfazer, meu ego, minha vaidade ou mesmo para satisfazer o mundo, as expectativas do mundo sobre mim mesmo.

Afinal, todos nós queremos ser bons e até mesmo bonzinhos e ainda por cima ser verdadeiro.

São palavras difíceis, pois até a afirmação da verdade pode ser uma mentira.

Refletindo sobre os valores e condições onde uma mentira se instala, surge a oportunidade para verificar as justificativas e desculpas que damos para nos apoiar sobre mentiras.

Me lembrei da frase que diz: “Mentir para si mesmo é sempre a pior mentira”.

Bem, eu já menti para mim mesmo muitas vezes, e para entender isso é importante observar que criamos um universo dentro de nós diferente do universo externo.

O universo que está dentro de nós costuma ser um universo real, pois é interno. O grande erro é criar mentiras neste universo interno, aí então, nos colocamos em uma condição de que o despertar se torna impossível.

Estar desperto, entendo eu, é alinhar o universo interno com o universo externo e viver a verdade em ambos, pelo menos é uma boa maneira de descobrir o despertador.

Para isso é fundamental ter exercícios e momentos de meditação, precisamos nos encontrar conosco mesmos, neste universo interno.

É fundamental conhecermos a nós mesmos, poder nos observar, silenciar a mente para ouvir o que ela pensa quando não estamos pensando em nada, aprender a silenciar a mente para que no silêncio absoluto possamos encontrar nossa essência.

Este encontro real com nossa essência é uma forma de iluminação, são momentos tal qual um ato de amor.

Quando estamos amando ficamos em silêncio, pois as palavras não são capazes de transmitir o que estamos sentindo, as palavras são pobres e assim os que se amam podem ficar horas apenas olhando um para o outro sem dizer nada para poder dizer tudo apenas pelo olhar.

A Meditação é o mesmo ato de amor, no entanto, você está olhando a si mesmo sem palavras, apenas buscando a centelha divina dentro de si mesmo para poder ao se amar também amar a Deus e reconhecer a divindade em nós. Este é um caminho para o encontro místico.

Ser espiritualista é muito pouco para este encontro místico consigo mesmo. É preciso antes, um compromisso com o autoconhecimento.

Ver a si mesmo não é fácil, pois não é tudo que nos agrada em nós. Para muitos, olhar a si mesmo causa enjôo e até aversão a si mesmo.

Tudo que se encontra neste mundo material consiste em entrave para adentrar no mundo interno, pois para entrar neste mundo interno é necessário se desapegar de tudo o que for externo, o que significa morrer para este mundo, com uma vantagem: Ao morrer para este mundo externo e profano, nascemos para o interno e sagrado.

Mais do que sagrado, o interno é divino e quando o interno e externo são a mesma coisa constatamos que Deus preenche todo o interno, então, já não há mais sagrado e profano, já não há mais interno e externo, a dualidade não existe mais. Este é o caminho do ser desperto, descrito por alguns como iluminado.

Vejamos as palavras de Cristo interpretadas por OSHO (Zen – A Transmissão Especial / Ed. Madras – 1999):



Jesus diz a Nicodemos:

“A menos que você nasça de novo, você não poderá entrar no meu reino de Deus”. Nicodemos era um rabino, um famoso estudioso, um professor de religião, teologia, filosofia, muito respeitado, muito mais conhecido do que Jesus. Ele não pôde compreender o que Jesus queria dizer com “A menos que você nasça de novo...” . Ele disse: “Isso significa que terei de esperar por uma nova vida? Não pode acontecer nesta vida?” Ele não entendeu nada. Jesus não está dizendo para você esperar por uma outra vida: ele está dizendo que você tem de adquirir uma nova visão, um novo modo de ver. Não se trata de mudar o objeto, o visto. A coisa toda depende da mudança naquele que vê.



Tudo isso para entender porque os espíritos são vivos e os “vivos” são os mortos, porque vivo é quem morreu para este mundo, iluminado ou simplesmente desperto é o que morre para este mundo sem ter desencarnado.



OSHO é alguém desperto e eu sou apenas um alguém, quem sabe, quando eu não for ninguém me torne desperto.

domingo, 9 de dezembro de 2007

O AMOR ACABA ( Paulo Mendes Campos )



O amor acaba. Numa esquina, por exemplo, num domingo de lua nova, depois de teatro e silêncio; acaba em cafés engordurados, diferentes dos parques de ouro onde começou a pulsar; de repente, ao meio do cigarro que ele atira de raiva contra um automóvel ou que ela esmaga no cinzeiro repleto, polvilhando de cinzas o escarlate das unhas; na acidez da aurora tropical, depois duma noite votada à alegria póstuma, que não veio; e acaba o amor no desenlace das mãos no cinema, como tentáculos saciados, e elas se movimentam no escuro como dois polvos de solidão; como se as mãos soubessem antes que o amor tinha acabado; na insônia dos braços luminosos do relógio; e acaba o amor nas sorveterias diante do colorido iceberg, entre frisos de alumínio e espelhos monótonos; e no olhar do cavaleiro errante que passou pela pensão; às vezes acaba o amor nos braços torturados de Jesus, filho crucificado de todas as mulheres; mecanicamente, no elevador, como se lhe faltasse energia; no andar diferente da irmã dentro de casa o amor pode acabar; na epifania da pretensão ridícula dos bigodes; nas ligas, nas cintas, nos brincos e nas silabadas femininas; quando a alma se habitua às províncias empoeiradas da Ásia, onde o amor pode ser outra coisa, o amor pode acabar; na compulsão da simplicidade simplesmente; no sábado, depois de três goles mornos de gim à beira da piscina; no filho tantas vezes semeado, às vezes vingado por alguns dias, mas que não floresceu, abrindo parágrafos de ódio inexplicável entre o pólen e o gineceu de duas flores; em apartamentos refrigerados, atapetados, aturdidos de delicadezas, onde há mais encanto que desejo; e o amor acaba na poeira que vertem os crepúsculos, caindo imperceptível no beijo de ir e vir; em salas esmaltadas com sangue, suor e desespero; nos roteiros do tédio para o tédio, na barca, no trem, no ônibus, ida e volta de nada para nada; em cavernas de sala e quarto conjugados o amor se eriça e acaba; no inferno o amor não começa; na usura o amor se dissolve; em Brasília o amor pode virar pó; no Rio, frivolidade; em Belo Horizonte, remorso; em São Paulo, dinheiro; uma carta que chegou depois, o amor acaba; uma carta que chegou antes, e o amor acaba; na descontrolada fantasia da libido; às vezes acaba na mesma música que começou, com o mesmo drinque, diante dos mesmos cisnes; e muitas vezes acaba em ouro e diamante, dispersado entre astros; e acaba nas encruzilhadas de Paris, Londres, Nova York; no coração que se dilata e quebra, e o médico sentencia imprestável para o amor; e acaba no longo périplo, tocando em todos os portos, até se desfazer em mares gelados; e acaba depois que se viu a bruma que veste o mundo; na janela que se abre, na janela que se fecha; às vezes não acaba e é simplesmente esquecido como um espelho de bolsa, que continua reverberando sem razão até que alguém, humilde, o carregue consigo; às vezes o amor acaba como se fora melhor nunca ter existido; mas pode acabar com doçura e esperança; uma palavra, muda ou articulada, e acaba o amor; na verdade; o álcool; de manhã, de tarde, de noite; na floração excessiva da primavera; no abuso do verão; na dissonância do outono; no conforto do inverno; em todos os lugares o amor acaba; a qualquer hora o amor acaba; por qualquer motivo o amor acaba; para recomeçar em todos os lugares e a qualquer minuto o amor acaba.



Extraído de: O Amor Acaba - Crônicas Líricas e Existenciais - Editora Civilização Brasileira - organização e apresentação de Flávio Pinheiro

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

Meus amigos...


Bem,amigos..estou de volta depois de quase 1 mes viajando por esse mundo afora..rs
Um amigo me disse logo no início do ano,que esse seria um ano cheio de realizações para mim..ele estava certo!
Consegui realizar tudo o que havia planejado incluindo viagens fantásticas.. Fernando de Noronha logo no início do ano para começar bem..e agora estive no Egito..para entrar em contato com o berço da civilização..sentir toda a energia remanescente por séculos! Foi uma experiência inesquecível ver bem de pertinho as pirâmides,ter tido a oportunidade de deitar dentro do sarcófago da Pirâmide de Quéops..receber a energia emanada do topo dela..pois foi isso exatamente o que senti ao deitar-me..foi como se eu tivesse sido atingida por um raio de luz e força que percorreu meu corpo!
E a noite no deserto então? Nunca havia visto um céu daquele em toda a minha vida! As estrelas pareciam que q qualquer momento iriam cair sobre mim!! As estrelas cadentes simplesmente voavam...Foi com certeza a noite mais bonita da minha vida!! inesquecível!!!
Senti uma emoção enorme ao visitar a tumba de Amenophis IV..esse Faraó mexe muito comigo..sinto que já fui alguma coisa na época dele.Uma coisa curiosa que aconteceu foi que havia torcido o pé no dia anterior..meu tornozelo estava muito inchado,mas mesmo assim senti um impulso irresistível de ir até lá.
Bem..lá estava eu capengando quando um árabe vestido com roupa típica e turbante aproximou-se de mim,colocou a chave da tumba do Faraó na minha mão e disse-me: Venha,você vai levar a chave..eu lhe ajudo!
E assim,simbolicamente falando..a Sacerdotisa subiu a ladeira que levava o séquito do Faraó até a casa dele..com a chave na mão.O Árabe foi me ajudando o tempo todo!
Achei simplesmente fantástico isso!!
Aos poucos vou contando mais sobre essa fantástica viagem e vou colocar fotos também.
Voltando ao propósito dessa minha mensagem,quero dizer q vocês que jamais desistam dos seus sonhos..e vamos celebrar a vida,pois ela passa muito depressa!!
Até qualquer hora..e continuem lendo meu Blog,ok? rsrs
Beijos a todos..
Renatawitch

"Uma ostra que não foi ferida não produz pérolas"







"As pérolas são feridas curadas"


Pérolas são produto da dor, resultado da entrada de uma substância estranha ou indesejável no interior da ostra, como um parasita ou um grão de areia. A parte interna da concha de uma ostra é uma substância lustrosa chamada nácar. quando um grão de areia penetra, as células do nácar começam a trabalhar e cobrem o grão de areia com camadas e mais camadas para proteger o corpo indefeso da ostra.
Como resultado, uma linda pérola é formada.

Uma ostra que não foi ferida, de algum modo, não produz pérolas, pois a pérola é uma ferida cicatrizada:

a.. Você já se sentiu ferido pelas palavras rudes de um amigo?
b.. Já foi acusado de ter dito coisas que não disse?
c.. Suas idéias já foram rejeitadas?

Então produza uma pérola... cubra suas mágoas e as rejeições sofridas com camadas e camadas de amor.

Lembre-se apenas de que uma ostra que não foi ferida, não produz pérolas - pois uma pérola é uma ferida cicatrizada

Lirio dos Ventos



Sinto amor por ti, algo como um rio que corre, fluindo em direção ao grande mar.
E peço, com silêncio e vontade, proteção para o caminho que escolheste percorrer;
peço para que este traga o que teu coração tanto pede,
para estar sempre em conexão com a luz que a tudo banha e renova.
Peço amplitude para que a tua visão interior possa estender-se para além dos limites que os teus medos ainda impõem na esperança vã que permaneças sozinho, dependente de ilusões.
Peço consciência para que a tua coragem abra os campos floridos do teu ser para que corras em liberdade, em agradecimento pelo céu que te cobre, pela terra que te dá sustentação, pela água que sacia tua sede, pelos ventos mornos que acariciam teus cabelos...
Peço amor para que possas empreender a tua jornada sem sofrimento, sem solidão, compartilhando com os teus o que de mais sagrado alguém pode sentir e ofertar.
Que a tua alegria seja grande,que teu riso chegue aos ouvidos de Deus,
como um convite a celebrar a vida,a vida que pulsa em cada milímetro do teu ser.
Olha, lá estão os lírios dos ventos...
Colhe-os e dá aos teus irmãos como símbolo da tua alegria, da tua paz de espírito.
E lembra: o tempo de aprender são aqueles que te lembram que o perdão deve estar presente, dia a dia, para que possas renascer,a cada momento, da tua própria luz,
da tua própria sabedoria.
Sê feliz, e agradece por tudo que te é dado,és abençoado pelo simples fato
de estares aqui.